domingo, 15 de dezembro de 2013

A Dama de Vermelho, de Waldick Soriano (Crítica)

A música “A Dama de Vermelho”, um grande sucesso do grande Waldick Soriano, se ambienta em dois tempos: passado – onde um homem e uma mulher (a dama de vermelho) tiveram uma relação amorosa, e presente – pós separação, onde o ex amante se encontra em um bar se dirigindo à um garçom: Garçom, olhe pelo espelho / A dama de vermelho / que vai se levantar / Note que até a orquestra / fica toda em festa / quando ela sai para dançar. Nota-se um tom de arrependimento e culpa nos versos: Essa dama já me pertenceu  / E o culpado fui eu da separação / Hoje eu choro de ciúme / ciúme até do perfume / que ela deixa no salão.
Assim, chegamos à conclusão de que o homem não esqueceu a dama de vermelho, pois até do seu perfume ele sente ciúmes.

Finalmente, ele termina a música mais uma vez dialogando com o garçom: “Garçom, amigo, Apague a luz da minha mesa/ Eu não quero que ela note / Em mim tanta tristeza / Traga mais uma garrafa / Hoje eu vou me embriagar / Quero dormir para não ver / Outro homem em meu lugar.

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