segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

#FORÇAREI - Reginaldo Rossi




Hoje vamos falar sobre nosso rei, o querido Reginaldo Rossi, que movimenta centenas de pessoas durante a realização de seus shows e possui um público fiel. Nós, da Dona Brega, sabemos que, no momento, o cantor se encontra em situação delicada em hospitalização. Por isso, viemos aqui falar sobre seu trabalho e quem sabe, enviar uma energia positiva para que ele se recupere logo e volte a nos maravilhar com suas composições novamente. 

Reginaldo Rossi, estudou Engenharia Civil durante quatro anos, foi professor de Matemática e Física, começou sua carreira musical em 1964, influenciado pelos Beatles e pela turma da Jovem Guarda. Não adianta contestar porque ele é aclamado como um verdadeiro "Rei" por onde passa, e já é reconhecido como mega star. Já foi recebido como autoridade, com direito a carreata, batedores e carro aberto. As apresentações de Reginaldo Rossi sempre são garantia de casa cheia. O público canta todas as suas músicas e no palco, ele mostra todo o carisma, provando porque se transformou neste grande fenômeno junto aos jovens. Rossi diz que, hoje, a meninada curte seus shows sem preconceito, acompanham os coroas e cantam as músicas românticas. A receita do sucesso é sua facilidade em contar, em versos fáceis e diretos, as dificuldades dos relacionamentos amorosos; cantar aquilo que as pessoas querem ouvir. Essa mesma irreverência pode ser sentida em seus shows, onde ele se derrama em elogios às mulheres, misturando brincadeiras e frases de amor. 

Possui diversos hits durante sua empreitada, como Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme, O pão, A Raposa e as Uvas e é claro, Garçom, uma composição que fala de dor de cotovelo, que até hoje é a mais pedida em todos os shows. Reginaldo Rossi orgulha-se quando diz que foi o primeiro cantor de rock do Nordeste, com The Silver Jets.

Trabalhado no charme e sedução? Sim, e esperamos que se recupere logo para voltar a nos seduzir. :)
Hobbies: Amar todas as mulheres
Nascimento: 14/02/1944
Signo: Aquário
Lema: Pedaço de Mau Caminho

Sucessos:

    Se Meu Amor Não Chegar
    Garçom
    A raposa e as uvas
    O pão
    Deixa de banca
    Tô doidão
    Mon amour, meu bem, ma femme
    Era Domingo
    Ai, Amor
    Em Plena Lua de Mel
    Tenta Esquecer

domingo, 15 de dezembro de 2013

Documentário - Waldick, sempre no meu coração (2007)

O documentário “Waldick, sempre no meu coração”, de 2007, traz a trajetória do cantor e compositor Waldick Soriano, com histórias de parentes e amigos sobre o cantor.  O documentário, dirigido pela atriz Patrícia Pillar, retoma a trajetória do cantor – desde sua saída da cidade natal Caetité até o estrelato em São Paulo. Uma narrativa não só sobre ascenção, fama e dinheiro, mas sim de amores, família e raízes. Vale a pena ver!


A Dama de Vermelho, de Waldick Soriano (Crítica)

A música “A Dama de Vermelho”, um grande sucesso do grande Waldick Soriano, se ambienta em dois tempos: passado – onde um homem e uma mulher (a dama de vermelho) tiveram uma relação amorosa, e presente – pós separação, onde o ex amante se encontra em um bar se dirigindo à um garçom: Garçom, olhe pelo espelho / A dama de vermelho / que vai se levantar / Note que até a orquestra / fica toda em festa / quando ela sai para dançar. Nota-se um tom de arrependimento e culpa nos versos: Essa dama já me pertenceu  / E o culpado fui eu da separação / Hoje eu choro de ciúme / ciúme até do perfume / que ela deixa no salão.
Assim, chegamos à conclusão de que o homem não esqueceu a dama de vermelho, pois até do seu perfume ele sente ciúmes.

Finalmente, ele termina a música mais uma vez dialogando com o garçom: “Garçom, amigo, Apague a luz da minha mesa/ Eu não quero que ela note / Em mim tanta tristeza / Traga mais uma garrafa / Hoje eu vou me embriagar / Quero dormir para não ver / Outro homem em meu lugar.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Brega é a MÃE @#%!!E


            O brega, ou cafona se preferir,  não é classificado quanto à um tipo de gênero e isto trás ao longo de sua existência  grandes discussões no cenário musical. A música brega é aquela  musica com romantismo piegas, com frases de apelo sentimental fortes, que fala sobre desilusões amorosas, possui refrão e letras fáceis etc.  Isto é em sua maioria o que designa a música brega como “brega”.
             A massa é quem mais consome o estilo.  Existe um preconceito considerável por parte da elite. Na verdade o  brega, desde sua existência,  sempre sofreu muito preconceito e negação.  Grande parte das pessoas que escutavam musica brega, diziam que não o faziam.
             Alguns críticos do estilo, que não são poucos, comentam o grande número de músicas diárias que surgiam. Eles ditam o brega como método mercadológico.  Creem  ser música sem valor artístico.  Diziam que as pessoas deveriam sair dessa música “cafona” e entrar para a “música boa”, que no caso corresponde a qualquer outro tipo de música, principalmente a erudita. 

             Como disse acima, o brega não é um gênero musical,  pois não possui um ritmo característico. O brega é um adjetivo, que muitas  vezes é usado de forma pejorativa.  Vai de cada um... Você pode ditar que a música sertaneja é brega, ou quem sabe o forró, ou até mesmo o funk.  Depende do seu gosto musical. Na maioria das vezes quando não se gosta de um tipo de música se diz que esta “é brega”.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Alemão abestado não gosta de Brega arretado



E se levássemos o brega para seu tão merecido lugar dentro da universidade e pensássemos criticamente embasados em teóricos a sua essência? Essa crítica pretende unir nosso tão amado estilo musical com dois dos mais icônicos pensadores da Escola de Frankfurt, Adorno e Horkheimer.

Um de seus trabalhos mais evidenciados foi a Indústria Cultural, onde aponta a arte na sociedade capitalista. Diziam que a reprodução e distribuição de um produto facilmente assimilável pelo mundo comercial inibia a arte erudita, pois não permitia a participação intelectual dos espectadores. Era basicamente uma via de mão única, onde também podemos lembrar a teoria da Agulha Hipodérmica, de Lasswell.  

Quem consumia passivamente a mercadoria dessa indústria era considerado alienado, termo curiosamente aplicado aos ouvintes do Brega. Assim como na tese dos dois pensadores, o estilo musical também era destinado à grande massa, dando rios de dinheiro a indústria fonográfica da época e seria facilmente um exemplo com suas músicas fáceis e ossatura imutável. Já a queridinha MPB ficava como título de arte erudita, arte feita pela arte e não com intuito comercial.


Pode até ser que alguns Bregas se abstenham das discussões da sociedade, mas não existe fala qualquer que não seja embasada por alguma cultura social. O brega também pode ter sido o alvo da indústria fonográfica como fonte de renda, mas quem consumiu, não o fez passivamente; identificação musical não pode ser confundida com alienação. E além do mais, quem disse que o Brega não filosofa? Como já dizia Falcão “Lends Picantis In Ânus Autrem Q'sucus Est”. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Quero vê-lo sorrir!




(Sidney sendo lindo)
 

       Durante os idos anos 70, um rei, mais exatamente um rei do nosso amado brega, iniciava sua empreitada em um mundo de mocinhas sôfregas por suas músicas fervorosas e sensualísticas - O meu, o seu, o nosso - Sidney Magal! É com ele que abriremos um breve dossiê sobre nossos amantes latinos do brega, rapazes e moçoilas, com nossas pitadas artísticas exageradas e bom humor brasileiro.

       Interessante dizer, que nosso amante iniciou essa empreitada não em terras brasilis, e sim pela Europa, juntamente com um grupo italiano que atravessava fronteiras de países cantando de formas performáticas específicas. Assim, ele preparou sua entrada triunfal à volta ao país em 1975, e trouxe consigo o que poderia nos oferecer de melhor no quesito brega durante o espetáculo: "O Rio Amanheceu Cantando", que homenageava João de Barro.

       O que dizer sobre o fenômeno? Alto, moreno, sensual com cabelos negros ondulados a rebolar por aí com vestimentas extravagantes e letras que buscavam o prazer em sílabas, arranjos e melodias eram seu chamariz para o público, e a porta para seu sucesso posterior, que rendeu um contrato com uma gravadora - a Polygram -, e nosso cigano emplacou de vez. Discos de ouro o aguardavam nos anos subsequentes. Com os pés na porta para a década de 90, migrou da Polygram para Sony Music e emplacou o sucesso "Me chama que eu vou", na novela Rainha da Sucata, na Globo.
Por falar em novela, Magal também foi ator em novelas (Ana Raio e Zé Trovão, lembram? Não?), em musicais, em filmes e participou de diversos tributos, como "Discoteca do Chacrinha".


Trabalhado no charme e sedução? Sim, nosso querido amante latino ainda se encontra na ativa.
Hobbies: Pegar um cineminha com pipoca, churrasco, eventos casuais
Nascimento: 19/06/1953
Signo: Gêmeos
Lema: Besame Mucho


Maiores Sucessos:

1977 - Se Te Agarro Com Outro Te Mato
1977 - Meu Sangue Ferve Por Você
1978 - Sandra Rosa Madalena
1978 - Amante Latino
1979 - Estou Te Acostumando Mal
1979 - Brasileiro No Meu Calor
1988 - Amália Rosa
1990 - Me Chama Que Eu Vou
1991 - Besame Mucho
1995 - Mulher
1995 - Céu Cor-De-Rosa
2005 - Tenho
2006 - Meu Sangue Ferve Por Você
2006 - Spot Light
2007 - Nada Além
2008 - Rasgatanga

Crítica da Música "Não se vá"

       
        A música “Não se vá”, composta por Alain Barriérre,  foi sucesso na década de 70 nas vozes de Jane Moraes e Herondy Bueno.  Gravada em 1976, “Não se vá” foi o maior sucesso do casal e fora tida como uma das mais famosas músicas da época. Fora também ela a mais vendida (recordista) e a mais tocada na época.
       A música trata-se de uma narrativa da separação de um casal. Jane quer se separar e Herondy a todo tempo pede pra que ela"não se vá!". Na música eles  dizem que o motivo da separação  é o ciúme dele para com Jane.
       A  consolidação da canção teve grande influência da televisão, sobre tudo dos programas de auditório, cujos quais a dupla sempre era convidada para participar.
       A performance  era basicamente um diálogo do casal, que frente a frente cantava. Cantava de forma bem suave e sempre articulando.  

       A música pode ser considerada brega por possuir características do estilo, tais quais a separação,  letra e refrão fáceis e um certo  romantismo piegas.